quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quando eu Paro Para Escrever.


Alguma coisa sobre você, não sei por onde começo, não sei como e nem quando começo. As imagens de seus olhos sorrindo com sua face vem-me a cabeça e parecem não sair mais, todas as vezes que o coração bate suas imagens se tornam mais nitidas e preciosas. Não sei até quando irei lhe ver mas pretendo aproveitar o pouco tempo que tenho para lhe ver.
Não sei se voce tem um nome cientico, porém se tiver deve ser Euphorbia, A mais bela, a mais linda, encantadora com a beleza de seus olhos negros com um toque de mel anexo ao brilho furtado da mais fascinante estrela que vive sobre nossas cabeças. Eu reparo que seu cabelo está diferente, suas unhas estão reestilizadas mas o que mais interessa-me em ti é esse seu jeito lindo de ser descontraída e descolada passando-se por alguém que não visa sentimentos mas no fim, eu sei, todos sabemos que você precisa de um amor, uma paixão que reacenda o fogo do amor que hoje habita frio em ti. Não posso nem devo dizer que não quero, pois meus olhos não sabem mentir e os seus idem, e, quando paro em frente ao seu olhar não consigo fingir nem enganar-te disfarçando e tentando fugir. Fica essa vontade, os sonhos pelo ar junto com aquela vontade de ter ver dia após dia, vontade de te amar mais e mais.
Não cabe a mim julgar, porém a vossa pessoa deve ter poderes de feiticeira, Deusa ou até mesmo uma louca deixando-me assim, fascinado, o brilho de meus olhos reascende quando lhe vejo adentrar ao recinto no qual estou amarrado, imóvel, sinto-me preso ao reparar no seu brilho solto pelo ar junto com seu leve toque de perfume. Me enlouquece, embriaga-me como o mais forte veneno da natureza envolvendo-me inteiro em um cárcere privado como um prisioneiro me deixando como um louco, que sonha, apenas sonha. Sei que a liberdade nao compete-me pois a solidão continuaria quando hesita-se em tocar no seu nome, lembrando-me da sua boca perto da minha. Talvez tenha um carro que está parado em frente ao seu portão, vigiando seus passos, suas atitudes, o som está ligado tocando a nossa canção esperando até você aparecer na porta da frente. Amanhece o dia e você não aparece mas eu sei que logo mais irei ve-la. Lembro das poucas vezes que conversamos la fora, o frio nem cogitava a hipotese de aparecer, o verão predominava por cima das coberuras e o sol encomodava um pouco em nossas cabeças. Hoje é frio, o inverno está quase apto à assumir o seu posto oficial e o nosso posto irá perder a clientela. No lugar da Cerveja um bom vinho embalado por uma conversa próspera rompendo as barreiras das 24 horas do dia. O Começo foi incrível, derrepente quando vi estávamos amigos e nossos olhos atraíram-se uns pelos outros, ela pela aparência dos meus e eu pela linguagem dos olhos dela. O Sol brilhava de emoção aquela manhã e aquele rosto lindo do verão viera acompanhada. Nunca nos encontramos à noite ou até mesmo passeamos por ai e nunca um beijo eu lhe pedi. Agora a lua é de prata, o brilho das estrelas contempla o chão frio pela brisa entorno das lâmpadas amarelas da catedral.
Talvez quando o sol bater, na janela do seu quarto no próximo verão eu possa não estar mais aqui. Irei tentar aproveitar enquanto é tempo se é que ainda existe um tempo, ou se é que ainda existe como aproveitar. Até um tempo atrás eu poderia mudar o mundo, mas agora, não tenho coragem, alguém roubou-a de mim causando uma dor e toda dor vem daquele desejo de não sentir a dor de um coração que bate sem alguém, bate vazio, bate simplismente por Bater.

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