quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Coloco Fim, aqui, Agora, em Tudo.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
Apenas palavras, de um Futuro Bom.
Sempre foi Ela.
Eu sempre idealizei muito as coisas. Tudo. De uma entrevista de emprego a pedidos de casamento para namoradas que ainda não existem. E na parte romântica do assunto, eu sempre idealizei até demais para um homem. Eu chegava a ponto de separar músicas e filmes para mandar para namoradas que eu não tinha, eu ensaiava pedidos de namoro para sogros que eu ainda não conhecia, eu escrevia discursos de casamento para noivas igualmente desconhecidas.
Nada disso nunca saiu do papel porque eu nunca havia encontrado a mulher para quem eu havia guardado tudo isso. E do término do meu último relacionamento cheguei a pensar que jamais colocaria todo o ensaiado em prática, porque aquela mulher não existia. E se existisse não ia perder tempo comigo, ela iria atrás do sujeito idealizado por ela, que logicamente não seria eu.
Como diz o Verissimo, Ledo e Ivo engano. Eu a encontrei. Em algum lugar deste imenso Brasil, Baronil, encontrei a mulher dos meus sonhos se escondendo atrás da frustração de relacionamentos passados. Escondendo toda a sua perfeição por causa do medo de sofrer, de se entregar. Doída e machucada por achar que nenhum homem nunca havia lhe dado o devido valor. Claro que não deram, nem podiam! Ela é a mulher dos meus sonhos, não dos deles! Era ela. É ela. Sempre foi ela. Sempre foi pra ela que guardei as músicas, as poesias do Pessoa, do Vinicius e do Drummond. Sempre foi pra ela que eu ensaiei “eu te amo”. Sempre foi pros pais dela que eu li pedidos de namoro na frente do espelho ou durante o banho. Sempre foi.
Sempre foi ela que povoou meus sonhos. Sempre foi essa baixinha de pouco mais de quarenta quilos que me fazia pensar nas loucuras que eu um dia faria por amor e nunca fiz. Sempre foi por ela que eu pensava em passar um dia em outra cidade, sempre foi a ela quem eu queria surpreender de aparecer na cidade dela e dizer “Vem me encontrar, vim só pra te dar um beijo”. Sempre foi ela. É ela. Sempre foi com ela que eu queria envelhecer na cadeira de balanço na varanda, de mãos dadas, vendo os netos brincando com os cachorros no quintal. Todas as dedicatórias imaginadas dos meus livros sempre foram pra ela.
Sempre era ela que, nos meus sonhos, não me julgava pelos meus defeitos nem tentava me mudar como se eu fosse um monstro. Sempre foi com ela que eu compartilhei meus sonhos, meus desejos e meus medos. Sempre foi dela o cafuné que eu queria ganhar pra dormir. Sempre. E agora precisamos começar logo, porque tem muita coisa acumulada pra ela.
Léo
Luz.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
sábado, 8 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Olhando para sua Janela com meu coração à Mão.
...Ela chegou como a areia trazida pelo vento do deserto trazendo consigo paz e paz, para alguém perdido no mundo por dores perpassado. Naquele momento em que sua luz brilhou à mim, parecia que todas as minhas andanças por caminhos inusitados fossem parar ali, parei delirante em frente ao seu sorriso virtualmente encandecido, obtendo para mim a paz que eu tanto procurava, o ombro que eu sempre chorara em pensamentos. Nas primeiras palavras já sabia tudo sobre a mesma, e com cada gesto, cada palavra extra ia conquistando-me mais e mais, e, como em um passo de mágica, vi-me entrelaçado por um sorriso valorizado pelo brilho de seus olhos cor de mel. Logo estávamos entrelaçados como o sol e a luz, o calor e o fogo envolvidos com a consciência finita e infinita à qual fazia-nos parecer como duas pessoas que sempre caminhavam juntos, por toda uma vida. Viro e Vasculho as tão mexidas caixas do meu tempo e pergunto-me: - Como irei lidar com isso dia após dia? - Ela chegou em um momento esbelto, no qual eu tinha a plena certeza de que tudo estava sob meu controle, foi então que vi diante de meus olhos, que o controle do meu coração, nunca pertenceu a mim.