domingo, 3 de abril de 2011

Teu corpo....Meu!

Era noite de Fim de verão, Primeiro de abril, o dia era da mentira, mas a noite trouxe muitas verdades e sexualidades. A Cada minuto esfriava mais, dentro da boate o povo aglomerava-se mais e mais em busca de um local quente e animado. O som da noite era sertanejo, como todas as outras noites anteriores, empurra empurra constante. Foi nos sucessivos pedidos de licença que ouvi pela primeira vez, a voz daquela, que logo se tornaria a melhor parte deste incidente. Ela estava se aproximando do balcão para pedir uma água, empurrando para o outro lado, consegui dar-lhe passagem para fazer o seu pedido. O Ventilador jogava o vento em seus cabelos, eu podia sentir perfeitamente o perfume dos mesmos, aquele empurra empurra, todos querendo ocupar o mesmo espaço e ao mesmo tempo, fazia com que meu corpo tocasse no dela, e logo, percebi que ela nao se importava muito com isso. Em seus pés ela portava um Crysallis fino, numero 36 pelo o que percebi. Uma saia preta juntamente com blusa cinza acompanhava a sua beleza natural, complementando com seu melhor adereço, um sorriso lindo e um tanto quanto provocante fazendo o contraste perfeito junto aos meu olhos. Respodi com um sorriso leve, aproximando-me de seu ouvido. A movimentação das pessoas fazia com que os nossos corpos se juntassem mais e mais a cada segundo, e com uma mordidinha leve na parte inferior de sua orelha, sugeri que fossemos a um local mais reservado. Saimos em direção ao carro, o movimento era grande, atravessamos a rua e ela sentia frio, tirei meu casaco, o qual coloquei sobre seus ombros. Entramos no carro, conversamos e quando percebemos estavamos no mesmo banco. Minhas maos frias começaram a tocar seu corpo quente, por baixo da blusa percebi que seus seios ficaram arrepiados, a outra mão tocava as suas pernas e ela gostava disso. Lentamente arrastei sua calcinha, preta, para o lado e olhando para ela percebi uma mordidinha nos seus proprios labios e um leve gemido de tesão. Ela com seus lindos braços arrepiados, agarrava em meu pescoço com um pedido de Mais. Nossas respirações ofegante misturavam-se a meio de gemidos de muito prazer, os mesmos aumentavam e logo despontava seu primeiro gozo, em meio a gemidos ainda. Suas pernas ja nao aguentavam mais, por prazer e por cansaço, os vidros todos embaçados, escorriam o mesmo suor dos nossos corpos. Passaram-se algumas horas de intenso prazer, limpei um pouco o vidro e olhei para fora, analisando um deserto bem distante do movimento que era antes, ja eram 5:00 am. Dirigi o meu olhar ao dela, vendo seus olhos quase fechando de sono e cansaço do intenso amor que fizemos, pedi seu nome, ela disse e apresentei-me, ela tirou um batom de sua bolsa, escrevendo seu telefone no vidro dianteiro do carro, memorizei e limpei o vidro. 5:30 am levei-a embora, estava despedindo-me com um leve beijo quando ela me abraçou e com um leve toque de sentimento mordeu meu pescoço deixando uma singela marca da noite que tivemos.

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