sexta-feira, 15 de março de 2013

O Moço, e, A Musa.

 - E calmamente fui aproximando-me sem que ninguém percebesse, levantando aos poucos e avistando-a. Ela, que na exuberância de sua pouca altura, trançava seus cabelos negros e com seu jeito cativante servia-me de inspiração para os dias nos quais pusera-me de olhos abertos tentando ver o mundo de outras maneiras. Musa de um outro qualquer, gentilmente nutri seu coração - que por hora triste pairava - com sentimentos oportunos e objetivo de acender o mesmo, soprando as brasas até virarem um incêndio de sentimentos banhados com amor, roubando a musa de uma longa história, trazendo-a para o meu mundo.
Pode ser que para o roubo de uma musa caiba uma pena rigorosa, talvez de 5 a 10 anos na prisão mitológica de um mundo literário, cujo tais penas não importariam-me desde que ela venha a estar em meus braços beijando-me.


 22:38. Noite fria.
- Moço, essa musa mitológica literária de quem diz ai encima, é real, e não é tão musa assim. Faço das tuas, minhas palavras e deixo que me roube. Me leve pro teu mundo e me tire dessa tristeza que escorre pelos olhos e mancha a pele. Me arranque o ar e me traga de volta quando cansar. Mas por favor, não canse moço. Poetas como você merecem mais do que uma simples mortal tentando escrever sentimentos em prosa. Mas me pegue, me leve. É o que posso oferecer agora.


Recomendo: http://keelitah.blogspot.com.br/

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