segunda-feira, 25 de março de 2013

Moço, Moça.


...Moço, quero saber o que ainda vive aqui de nós dois, porque ontem eu dancei sozinha na cozinha e não ouvi você reclamar de como eu danço mal, e nem senti me pegar pelos ombros e dançar comigo rindo. Me fale a verdade moço, não encontro teu cheiro durante o banho, nem vejo tuas roupas jogadas no chão do quarto. O beijo foi de despedida mesmo? Porque tem dias que eu não acredito que você foi, ou eu finjo não saber...

Noite nem tão fria assim.
...Deixei-a dançar sozinha pois não era a nossa musica que pairava por dentro daqueles discos já gastos conforme nossos sapatos de dança. Tenho medo moça, de magoa-la e não poder dedicar todo o amor que você merece, pois você merece o mundo, o universo e todas as suas constelações. Olha pra mim, moça, não diga nada, só contemple o brilho dos meus olhos cujo tais a causa é você. O Teu cheiro está em mim, invadindo sem querer meus pensamentos que hoje já nem saem mais dos teus olhos e da sua boca. O beijo não foi de despedida, tentei afastar-me mas aqui, só faço é pensar em você. Logo, moça, estarei aí para pegar-te nos braços e dizer que tu vais ser pra sempre minha e novamente deitaremos sob a noite cheia de lua cheia contando as estrelas, planejando o inverno, os próximos invernos...

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