segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Manhã, Tarde e Noite

A Manha era de inicio de Primavera, o inverno ainda pairava sob o ar gélido de um sistema em crise agarrado pelo vapor das bocas de lobo que ali jorravam, no cinzento céu de agosto uma leve garoa aproximara-se da pacata cidade com pouco mais de alguns milhares de habitantes. O vento frio e áspero da manha fustigava os que faziam compras nas avenidas monótonas, obrigando-os a procurar refugio em suas casas e apartamentos calafetados com um calor aconchegante que a lareira em meio à sala de estar proporcionara. Na rua poucos arriscavam-se por dentre as galerias congelantes e nas ruas principais os pesados da carga e descarga já desistira do trabalho árduo de uma manhã mediana.
Faltavam dez minutos para as onze horas da manhã quando o cinzento céu explodiu numa chuva de confeites brancos, que rapidamente estendeu uma mortalha branca sobre a cidade. Katherine fora ordada pelo suave tamborilar da garoa que transformara em neve matinal e deixou-se ficar na cama a ouvi-la bater de mansinho contra a casa. Possuira cabelos pretos e olhos violetas deslumbrantes, emoldurados por pestanas compridas e negras feita-as levemente. Era detentora de uma altura mediana, com um corpo maravilhoso, esbelto e com muitas curvas. Aparentava uma inteligência extraordinária. Sua beleza era clássica, aristocrata, o que faria com que parecesse inacessível se não fosse pelo brilho dos seus olhos. A voz era baixa e suave, ligeiramente rouca.
À rua, a policia distrital lidava com um assalto de pequeno porte ameaçando-os com um Smith & Weston 38 de cano curto quando um dos meliantes que por ali encontrava-se jogou-se na branca avenida já tomada pelos poucos transeuntes que ali colocavam-se para ver o desfecho da trama. O indivíduo portava em seus longos 1,82 cm de altura, uma Colt, de calibre 45 prateada cuja qual ao adentrar-se na avenida perdeu-a deparando-se à frente de um bruto com seus longos 16 eixos sobressalentes à carga, fazendo com que Pether viera a de súbito, por o pé no Travão evitando assim, colidir o gigante contra o indivíduo que ali estava.
Pether possuia 1,85 cm de altura e na base superior um cabelo loiro socialmente atingido por uma tesoura na barbearia, abaixo seus medianos olhos azuis enfatizados pelo brilho de um sorriso conquistador. De porte atlético formado pelo seu serviço, Pether malhava em suas horas vagas.
Saindo Do local de um quase acidente, Pether dirigira até um frequentado por advogados onde tinha um numero equivalente de conhecidos que ali pairavam e entre si conversavam sobre as mais variadas causas e assuntos. O bar era antigo, porém clássico, indiferente, saturado de cheiro rançoso do medo que ali se acumulava ao longo dos anos com várias demãos de tinta acumuladas. Adentro do Balcão, Maguire era proprietário e ali servia bebidas quentes para seus mais diferentes clientes, uns clássicos, outros arrojados e uns, loucos por si próprios embora a grande maioria, advogados. Pether chegara ao local de encontro e sentou-se escorado no balcão, ingerido sua diária dose tripla de um Blender 12 Anos. As horas passavam como as ondas no mar, quando o sino da porta tocara de uma maneira suave, diferenciada das demais vezes que ali soou. Katherine Parker adentrara, as suas feições eram suaves e delicadas, e o corpo era escultural. O vestido de seda branca era aberto dos lados, de modo a deixar ver a curva delicada dos seios, que eram firmes e pequenos e de uma forma perfeita. Ela cobrira seus ombros do frio com um exuberante chales de pele volumosa. Pether ficara encantado com a beleza de uma escultura humana sobre um salto agulha elevado e clássico, não muito visto nos tribunais da região. Sua respiração ofegara mais a cada passo de Katherine, que logo chegou perto de Pether pedindo à Maguire uma dose dupla de alguma bebida quente. Pether não conseguia controlar a vontade de puxar algum assunto com Parker pedindo assim mais uma dose de seu blender já guardado na caixa 47, particular dele. Parker dotava de uma inteligência magnífica e percebera a ânsia de seu vizinho de banco, levando seu olhar adentro dos olhos dele. Pether já suava neste momento e seu coração tornara ofegante batendo em torno de si mesmo, buscando coragem no mais quente interior de seu corpo, trazendo para fora um tímido rumor que soava por entre seus lábios.
- Como vai você? Indagou Pether.
Katherine completou - Bem!
Assim começou um longo diálogo, o qual consumiu toda a garrafa que estava escondida no Box 47. Pether continuou a falar, mas Jennifer já não escutava as palavras, ouvia-lhes apenas a
musicalidade. Sentia-se como se estivesse a flutuar, a elevar-se nos ares. Tinha-se preparado para tomar uma leve dose e acabara por tomar várias delas. Era demasiado. Pether Sabia como a cena que lá fora ocorrera tornara-se angustiante por alguns segundos, os quais pareciam séculos, e ali onde encontravam-se já alcoolizados por um quente Blender Escocês, o qual destravava seus músculos congelados pelo frio de um início de primavera. Pether morara no andar de cima, ao outro lado da rua, convidando assim Katherine para subir consigo para o mesmo. Lá fora os termômetros batiam a casa de 0 Graus, O vestido envolvido superiormente pela pele de um animal já não aquecia-a por demais e estava um tanto quanto tarde para dirigir-se até sua casa de campo. Katherine aceitou o convite de Pether, o qual despiu-se de sua capa de gabardine e colocou-a sob os ombros de Parker, tocando até seus pés com o calor proporcionado pelo couro Gabardine. O sino da porta tocara novamente, dirigiam-se para fora contemplando o imenso frio da leve neblina que os tocara no instante........Continua.


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